Agora em janeiro me dei conta que 2020 é o meu DÉCIMO ano como fotógrafa! Gente, uma década, tem ideia? Saí do meu último emprego na Cultura Inglesa, onde dava aulas de inglês, em dezembro de 2010 para começar vida nova em 2011, nessa jornada que sigo até hoje.
Pra quem é novo aqui, deixa eu contar um pouquinho dessa história. Em 2006 fiz minha primeira viagem internacional da vida, pra Paris e Londres – a realização de um sonho. Ao voltar da viagem, montei um álbum no estilo scrapbook, não só com fotos, mas com decoração de adesivos, papeis cortados, texto. Sou uma pessoa muito visual e sempre gostei de trabalhos manuais e assim me apaixonei pelo scrap. Comprava revistas importadas, passei a acompanhar algumas pessoas na internet. E uma coisa levou a outra: para fazer um lindo álbum, era preciso ter lindas fotos, e assim conheci através de propagandas as câmeras digitais semi profissionais, que obviamente eu queria comprar e aprender a usar.
Fiz meu primeiro curso de fotografia quando ainda nem tinha essa câmera, mas aquelas compactas, “saboneteiras”. Nessa época eu dava aulas em cursos de inglês e foi esse trabalho que me permitiu fazer cursos e comprar minha primeira câmera DSLr, a Nikon D40x. Estudava e praticava, meu filho tinha uns 4 ou 5 anos na época e era meu modelo cobaia. Levava a câmera pra todo canto! Perguntava a amigas quem queria ser modelo pra eu praticar. E assim fui fazendo pra ganhar prática e experiência, até me sentir capaz e confiante para passar a cobrar pelo primeiro trabalho. (Quem se identifica?)
Fui fazendo assim, em paralelo com as aulas de inglês, até que a fotografia começou a tomar “corpo” e a ocupar espaço na minha vida. Eu era tão obcecada, eu só pensava nisso! Se pudesse só falava nisso. Só via isso na internet: foto, foto, foto. Estilos, tendências, técnicas. (ops, quem não é assim até hoje?). A fotografia chega e FICA. E você se encanta cada vez mais, sente um baita orgulho quando produz intencionalmente uma linda imagem, quando deixa o cliente feliz (e quando sabe que aquela foto que você tirou vai viver por gerações em várias famílias).
Desde o início eu sabia que gostava de fotografar PESSOAS. De pessoas, uma quedinha especial pelos bebês (amo!). E de criar cenários fofos para eles ❤️
E claro, a família veio junto. Começando essa história na gestante, depois no recém-nascido, depois no bebê e na criança. E lá se vão 10 anos, sem enjoar. Vivendo, a cada ano, o desafio de se manter essa paixão como NEGÓCIO. Sim, eu vivo disso. A fotografia paga as minhas contas, com muito orgulho! Eu sempre achei lindo e admirei as pessoas que vivem de ARTE, e eu hoje, posso dizer que sou uma delas.
E você, qual é a sua jornada? Me conta!
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